Império Do Rock: Ronnie James Dio - História

Ronnie James Dio - História

A longa carreira de Ronnie James Dio começou em 1957, quando formou uma banda com colegas da escola, o Vegas Kings. Os integrantes eram Nick Pantas (guitarra) e Tommy Rodgers (bateria). Dio fazia os vocais, tocava baixo e trumpete. Com a entrada de Jack Musci - que iria tocar sax - eles mudaram o nome da banda para Ronnie and the Rumblers.

Tocaram em alguns bailes e, em 1958, tiveram a chance participar de um show grande, mas o organizador desse show não gostou do nome da banda então tiveram que mudá-lo. O novo nome era Ronnie and the Redcaps. Continuaram tocando em bailes e festas.

Em 1959 gravaram o primeiro e único ‘single’. Outro vocalista participou dessa gravação, Billy DeWolfe, que saiu da banda logo depois. No ano seguinte, o pai de Jack o fez sair da banda, dizendo que não pagaria mais sua faculdade. Jack Musci deixou a banda e logo depois disso, Dick Bottoff entrou como um segundo guitarrista. Gravaram um segundo ‘single’ em 1961, no qual Ronnie usou o nome Ronnie Dio pela primeira vez. Mudaram o nome da banda novamente: Ronnie Dio and the Prophets, gravando um EP ao vivo.

Mudaram o nome mais vezes: The Electric Elves, mais tarde, apenas The Elves e então, ELF. Mickey Lee Soule entrou para tocar teclado e Gary Driscoll, bateria. Dio fazia o vocal e tocava baixo. Em janeiro de 72, Roger Glover e Ian Paice (Deep Purple) conheceram e apreciaram muito a banda ajudando na gravação do primeiro LP, “ELF”, pela Purple Records.

Em 1973, apesar de ter saído do Purple, Glover continuou produzindo o ELF. O guitarrista saiu entrando outro em seu lugar, um baixista juntou-se à banda e Ronnie concentrou-se nos vocais. “Carolina County Ball”, de 1974, o segundo LP, também foi produzido por Glover, que ficou muito interessado na voz de Dio convidando-o para tocarem juntos. Mas não era só Roger Glover que percebia o talento de Ronnie James Dio.

Em 1974 ainda, Ritchie Blackmore, nada satisfeito com o Deep Purple, quis lançar um álbum solo, e o ELF acabou entrando nessa. No ano seguinte saíram “Trying To Burn The Sun” (do ELF) e “Rainbow” (do Blackmore, com o Dio). A situação ficou um tanto confusa para ambas as bandas e Ritchie formou então o Blackmore’s Rainbow, saindo oficialmente do Purple. O ELF acabou.

No Rainbow, Dio gravou “Rainbow Rising”, “Rainbow On Stage”, “Long Live Rock ‘N’ Roll” e o ao vivo, “Live In Europe”. De 80 a 82, Dio assumiu os vocais no Black Sabbath, gravando os maravilhosos “Heaven And Hell”, “Mob Rules” e “Live Evil”. Ainda com o Rainbow lançou “Chase The Rainbow” e a coletânea “The Best Of Rainbow” - ambos em 1981 - e o último LP do Rainbow, “Finyl Vinyl” (1986). No início de 1998 cogitou-se a idéia de uma volta do Raibow, mas por enquanto nada existe de concreto.

A carreira solo de Ronnie começou em 1983 quando lançou “Holy Diver”, um clássico. Muitos músicos de primeira tocaram com Dio, como Vivian Campbell, Jimmy Bain, Claude Schnell, Vinny Appice e Jens Johansson. Existem também participações especialíssimas em seus LPs, como Malmsteen e Rob Halford. O segundo LP do Dio, “The Last In Line”, levou a banda a uma turnê mundial quando gravaram o primeiro vídeo.

Os shows do Dio sempre tiveram grandes cenários, incluindo laser, dragões que cospem fogo, etc., fazendo de suas apresentações um grandioso espetáculo, ganhando prêmios em revistas. Outro vídeo saiu, “Sacred Heart Live”. Em 1992 voltou a tocar com o Sabbath, lançando “Dehumanizer”, sem deixar de lado sua carreira solo. Foi nesse mesmo ano que o Sabbath veio fazer shows aqui no Brasil.

Após bem sucedidos álbuns de estúdio, o vocalista lança, em 1998, “Inferno: Last In Live” que traz vários clássicos como “Don’t Talk To Strangers”, “Holy Diver”, “We Rock”,“The Mob Rules” - essa da época do Sabbath - e “Long Live Rock And Roll” do Rainbow.

No ano de 2000, Dio lançou mais dois trabalhos o inédito “Magica” e uma compilação com 16 faixas, passando por todas as fases de sua carreira entre 1983 e 1994, intitulado apenas “The Very Best”.

Em 2002, “Killing the Dragon” chega às lojas, e traz um Dio no mesmo estilo de “Magica”, ou seja, um Heavy Metal clássico, cheio de ‘riffs’ e melodias marcantes e tudo o que os fãs do vocalista gostam. Além de Dio nos vocais e teclados, a formação do álbum conta com Jimmy Bain no baixo, Doug Aldrich na guitarra e Simon Wright na bateria.

No ano seguinte é lançada a coletânea “Dio Anthology: Stand Up & Shout”, um álbum duplo que repassa toda a carreira de Dio, desde o ELF até seus trabalhos solo. “Master Of The Moon”, de 2004, foi bem recebido pela crítica. Dois anos mais tarde, outro álbum ao vivo, o duplo “Holy Diver Live”, resultado da turnê do álbum anterior - que passou pelo Brasil em 2006 - chega às lojas em CD e DVD.

Mas a novidade de 2006 é Heaven and Hell, projeto que conta com Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, além, é claro, do próprio Dio. O projeto causou furor entre os fãs e vem acompanhado do lançamento de “Black Sabbath: The Dio Years”.

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