Império Do Rock: R.E.M - Histótia

R.E.M - Histótia

O R.E.M. é uma das poucas bandas que, apesar de ter uma carreira de sucesso, vender milhões de discos e se apresentar para multidões, não faz pop “apelativo-comercial”, e sim, exploram tanto as letras quanto a parte harmônica de suas músicas.
Se conheceram na pequena cidade de Athens (Georgia-EUA), por volta de 1980, quando Peter Buck trabalhava em uma loja de discos que era freqüentada por Michael Stipe. Os dois descobrem que tem afinidades musicais e Stipe convida mais dois amigos, Bill Berry e Mike Mills, para formarem conjunto.
Começam a se apresentar em festas da universidade e em pequenos clubes, gravando em 1981 uma demo com as faixas “Radio Free Europe” e “Sitting Still”. Assinam com o selo I.R.S. e o EP “Chronic Town” é lançado.
A boa receptividade do público nos shows criava uma grande expectativa em torno do álbum. E foi “Murmur”, em 1983, que levou o nome do grupo para toda a mídia. No ano seguinte veio o segundo álbum, “Reckoning” e com ele a primeira turnê que rodou várias cidades americanas.
Em 1985, lançaram “Fables Of The Reconstruction”, um disco difícil de ser ouvido e que não agradou nem os fãs e nem a crítica. O primeiro hit do R.E.M. foi “Fall On Me”, música do LP “Lifes Rich Pageant”, de 1986 e que rendeu o primeiro disco de ouro ao grupo.
Após o reconhecimento nacional, lançam “Document” em 1987. As letras políticas ganhavam cada vez mais espaço e faixa “The One I Love” torna-se uma das 5 mais tocadas nas rádios rendendo mais um disco, desta vez, de platina.
No ano seguinte, a Warner, percebendo o potencial dos rapazes, oferece um contrato, prontamente assinado por Stipe e companhia. O primeiro fruto dessa parceria foi “Green” de 1988. Agora com uma estrutura muito maior, iniciam uma turnê de 11 meses e as faixas “Stand”, “Get Up” e “I Remember California” são o grande destaque.
A banda não estava acostumada com excursões tão longas e após cumprirem toda a agenda, estavam mental e fisicamente esgotados. Após uma pausa de 3 anos descansando, lançam aquele que foi o maior sucesso de toda a carreira, o álbum “Out Of Time”. Esse disco levou o nome do R.E.M. para as paradas do mundo todo com os hits “Losing My Religion” e “Shinny Happy People” faturando também muitos prêmios na MTV e 3 Grammy.
O R.E.M. não perde tempo e já no ano seguinte gravam “Automatic for The People”. Não repetiram o sucesso de “Out Of Time” mas a qualidade das músicas ainda era a mesma. Os destaques foram “Drive”, “Everybody Hurts” e “Man on the Moon”.
Resolvem deixar um pouco de lado os violões e lançam o barulhento “Monster”, em 1994. Durante a turnê, alguns problemas de saúde com os integrantes: Stipe teve uma hérnia, Mills sofreu uma cirurgia devido a complicações estomacais e Berry foi operado de um aneurisma cerebral.
Após se recuperarem, renovam com a Warner o que acabou se tornando o maior contrato da história da indústria fonográfica, algo que girou em torno dos US$80 milhões. Saiu então em 1997, “New Adventures in Hi-Fi” que não foi tão bem assim e pra piorar, o baterista Berry deixou o grupo alegando motivos pessoais.
O R.E.M. muda bastante o som, abusa dos recursos técnicos e lança “Up” em 1999. Diferente de tudo o que eles haviam feito até então, “Up” dividiu opiniões e criou uma certa desconfiança dos fãs em relação ao futuro da banda. Mas quando “Reveal” saiu em 2001, todos se tranqüilizaram. O disco é uma volta ao pop trabalhado e de bom gosto que o R.E.M. sempre fez tão bem.
No mesmo ano, a banda faz seu primeiro show no Brasil, na terceira edição do Rock in Rio. O grupo foi um dos destaques e Michael Stipe foi eleito a personalidade mais popular e simpática do festival. Logo após o lançamento de Reveal, a MTV americana convidou a banda para gravar um novo acústico. O agora trio, mais experiente do que antes, faz uma excelente apresentação. Michael Stipe mais uma vez deu um show nos vocais, onde mostrou ter muita facilidade para fazer o que deseja com sua voz e para modificar as músicas do jeito que mais lhe agrada. Até agora a banda não se pronunciou se irá lançar em cd o acústico.
Em 2004 foi lançado o mais recente álbum do grupo, intitulado Around the sun. Com letras politizadas, refletindo a tensão que os EUA viviam por conta das eleições presidenciais, e sonoridade mais acústica (a despeito de alguns elementos eletrônicos), Around The Sun foi o álbum que teve a repercussão menos positiva, tanto entre os fãs quanto entre a crítica.
O novo trabalho de originais foi editado no dia 1 de Abril de 2008 com o nome Accelerate. O disco foi gravado em Vancouver e Dublin com o produtor Jacknife Lee.

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