Angra
Nome tirado da mitologia dos índios tupi brasileiros, ANGRA significa "Deusa do Fogo". Uma imagem que evoca beleza, mas também poder de devastação, ANGRA é o nome perfeito para descrever esse quinteto brasileiro, cuja música transpira agressividade, mas também excelência e elegância. Em essência, o ANGRA é um grupo de heavy metal. Porém, suas composições melódicas e emotivas, que agregam arranjos clássicos e outras influências tão interessantes quanto, vêm conquistando os mais díspares tipos de ouvintes ao redor do mundo.
A história do ANGRA iniciou-se em 1991, quando cinco jovens músicos começaram a tocar juntos. Cada um possuía seus próprios projetos, mas tinham em comum o desejo de querer ser os melhores naquilo que faziam.
André Matos já era reconhecido como excepcional vocalista em virtude de seu trabalho com o Viper. Essa banda conseguiu relativo sucesso, tendo vendido muito bem no Japão e recebido críticas positivas no mundo todo. O grupo, entretanto, começou a modificar a direção musical do seu som, deixando de lado o metal com influências clássicas que André tanto amava para tentar um lance mais simples e direto. André decidiu, então, deixar a banda para se dedicar ao estudo de música clássica. Nesse interim, ele esperava encontrar as pessoas certas para formar uma nova banda e dar continuidade às suas idéias musicais.
Finalmente, André conhece Rafael Bittencourt, que acabara de deixar a banda Spitfire. Já um experiente guitarrista clássico, Rafael encarava a música de forma bastante séria e chegou a morar um ano nos Estados Unidos para estudar guitarra. Seu profundo desejo de se dar bem foi inspirador para André e as coisas começaram a rolar. Quando o baterista Marco Antunes (que também tocara no Spitfire) juntou-se a eles, uma unidade bastante forte começou a tomar corpo.
Foi, com certeza, obra do destino o encontro dos três com o baixista Luís Mariutti, ex-integrante da banda Firebox. Seu talento como baixista tornou-se ainda mais polido e desenvolvido quando começou a tocar com seus futuros companheiros de ANGRA. A última peça do quebra-cabeça foi encontrada em Kiko Loureiro, um guitarrista cuja maior qualidade é a criatividade e não a velocidade gratuita. Seu estilo de compor dá origem a climas raros de ser ouvidos no power/progressive metal, que se encaixam perfeitamente às idéias que seus companheiros almejavam explorar.
Poucos meses após a estabilização da formação, o ANGRA gravou a sua primeira demo, a aclamada Reaching Horizons. Suas músicas indicavam claramente que o grupo estava destinado a tornar-se grande. Mesclando peso e velocidade com harmonia e riffs ganchudos, as músicas do ANGRA são, ao mesmo tempo, acessíveis e tecnicamente perfeitas. Fixados os alicerces com a demo, a banda parte para a modelagem de sua imensa criatividade e para o desafio de superar sua própria excelência. Aliado ao entusiasmo e amor à arte musical, isso fez do Angra uma das bandas mais promissoras do mundo.
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